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Poster Seu Zé Pilintra

REINVENTOR DA BRASILIDADE EM DIÁSPORA NORDESTINA

Filho da caatinga, do Tupi, mata branca. Nome dado porque na seca, a vegetação perde suas folhas e predomina o branco característico dos troncos das árvores de lá.
Vestindo branco para atravessar tempos de seca, o filho da caatinga, José Phelintra baixa no catimbó, como mestre juremeiro, para dar nó em pingo d'água e curar dos males a sua gente. Doutor na ciência da floresta, sabedor de reza, alivia muita dor.
O mestre, a águia do sertão, come inté cobra queimada. Carcará se vira, não passa fome. Se adapta na dificuldade.
Numa virada de banda, vive a maior travessia desse Brasil. A diáspora nordestina. Todo o seu axé vai junto. Mas um aviso, "Seu Zé, quando vem de Alagoas, toma cuidado com o balanço da canoa. Seu Zé faça tudo o que quiser, só não maltrate o coração dessa mulher" - e assim ele corre sua canoa pelo rio.
No Rio, ele avisa, "vocês estão vendo aquela casa pequenina, lá no alto da colina, eu mandei fazer. É lá que malandro mora." Chega nas Macumbas, "Seu Doutor. O Bravo senhor. Com os poderes de Deus, Zé Pilintra sou eu". Adaptável, o mestre vira malandro, calça sapato pra continuar a andar descalço. Muda as palavras mas mantém a mensagem. "De terno branco e punhal de aço puro, seu ponto é seguro quando vem pra trabalhar." Contra a escravidão moderna, Seu Zé grita, "trabalhar ? Trabalhar pra quê? Se eu trabalhar eu vou morrer!
Capoeira, se tornou sentinela das damas da noite e apostador, fez da madrugada sua musa e o seu altar.

Ficou famoso, ganhou muito dinheiro, malandro, gingava contra a imposição de um Brasil cartesiano escravagista. Derrubou de rasteira as condições desumanas de trabalho, viveu sua vida como quis. Zé Pilintra do Cabaré, tinha tudo o que queria, fama, riqueza e sua mulher. Ele morreu de traição. A mulher que mais amava deu 7 facadas em seu coração. Ele Rondava os bares toda noite sem parar, mas certa noite, sobre a luz do luar...
Meus amigos, Zé Pilintra foi ao chão. Com certeza atingiram seu coração. Não foi polícia, nem otário, não foi nada. Zé Pilintra foi ao chão por amor a madrugada.
E assim, numa encruzilhada, de madrugada se encantou o juremeiro, malandro Zé Pilintra. Quando abre sua gira, nos Terreiros, conta história de uma Brasilidade que o Brasil não conta. Não dá conta. Sua gira é uma encruzilhada aberta, uma ginga armada contra a romantização do trabalho precário. Uma ginga da Brasilidade na tensão contra um projeto cartesiano de exploração do povo brasileiro. Seu Zé se encantou pra criar sua falange e encantar o mundo. Já falei muito.
Adeus, madrugada querida. Adeus, madrugada da minha vida. Adeus adeus, Zé Pilintra vai embora. Acabou o samba acabou a bebida, chegou a hora.

 

Dimensões:

Tamanho A3 (29,7x42cm)

Tamanho A4 (21,0x29,7cm)

 

Impresso em couché 170g.

Não acompanha moldura.

Envio em tubo de papelão ou envelopes

 

*Imagem meramente Ilustrativa

** Postagem em até 10 dias úteis

Seu Zé Pilintra

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Filho da caatinga, do Tupi, mata branca. Nome dado porque na seca, a vegetação perde suas folhas e predomina o branco característico dos troncos das árvores de lá.
Vestindo branco para atravessar tempos de seca, o filho da caatinga, José Phelintra baixa no catimbó, como mestre juremeiro, para dar nó em pingo d'água e curar dos males a sua gente. Doutor na ciência da floresta, sabedor de reza, alivia muita dor.
O mestre, a águia do sertão, come inté cobra queimada. Carcará se vira, não passa fome. Se adapta na dificuldade.
Numa virada de banda, vive a maior travessia desse Brasil. A diáspora nordestina. Todo o seu axé vai junto. Mas um aviso, "Seu Zé, quando vem de Alagoas, toma cuidado com o balanço da canoa. Seu Zé faça tudo o que quiser, só não maltrate o coração dessa mulher" - e assim ele corre sua canoa pelo rio.
No Rio, ele avisa, "vocês estão vendo aquela casa pequenina, lá no alto da colina, eu mandei fazer. É lá que malandro mora." Chega nas Macumbas, "Seu Doutor. O Bravo senhor. Com os poderes de Deus, Zé Pilintra sou eu". Adaptável, o mestre vira malandro, calça sapato pra continuar a andar descalço. Muda as palavras mas mantém a mensagem. "De terno branco e punhal de aço puro, seu ponto é seguro quando vem pra trabalhar." Contra a escravidão moderna, Seu Zé grita, "trabalhar ? Trabalhar pra quê? Se eu trabalhar eu vou morrer!
Capoeira, se tornou sentinela das damas da noite e apostador, fez da madrugada sua musa e o seu altar.

Ficou famoso, ganhou muito dinheiro, malandro, gingava contra a imposição de um Brasil cartesiano escravagista. Derrubou de rasteira as condições desumanas de trabalho, viveu sua vida como quis. Zé Pilintra do Cabaré, tinha tudo o que queria, fama, riqueza e sua mulher. Ele morreu de traição. A mulher que mais amava deu 7 facadas em seu coração. Ele Rondava os bares toda noite sem parar, mas certa noite, sobre a luz do luar...
Meus amigos, Zé Pilintra foi ao chão. Com certeza atingiram seu coração. Não foi polícia, nem otário, não foi nada. Zé Pilintra foi ao chão por amor a madrugada.
E assim, numa encruzilhada, de madrugada se encantou o juremeiro, malandro Zé Pilintra. Quando abre sua gira, nos Terreiros, conta história de uma Brasilidade que o Brasil não conta. Não dá conta. Sua gira é uma encruzilhada aberta, uma ginga armada contra a romantização do trabalho precário. Uma ginga da Brasilidade na tensão contra um projeto cartesiano de exploração do povo brasileiro. Seu Zé se encantou pra criar sua falange e encantar o mundo. Já falei muito.
Adeus, madrugada querida. Adeus, madrugada da minha vida. Adeus adeus, Zé Pilintra vai embora. Acabou o samba acabou a bebida, chegou a hora.

 

Dimensões:

Tamanho A3 (29,7x42cm)

Tamanho A4 (21,0x29,7cm)

 

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